REVELAÇÃO DE JESUS


TEMA: AS PROFECIAS ESTÃO SE CUMPRINDO HOJE!
EXÓRDIO:
 
O mundo passa por momentos de perplexidade, violência, medo e desespero. O caos total tenta se estabelecer em face aos últimos acontecimentos catastróficos, guerras, fome e desmandos econômicos. O desequilíbrio, em todos os setores da sociedade, afeta a vida dos seres humanos, comprometendo sua existência e seu futuro. Diante de uma perspectiva nem um pouco otimista, podemos definir que a Palavra de Deus deve ser examinada com cuidado e precisão, trazendo assim, a consciência de que as profecias bíblicas estão se cumprindo ao longo da história desde os primórdios da humanidade, com desfecho para os últimos dias. Será que é o fim do mundo? Estamos perto de uma terceira guerra mundial? O QUE VAI ACONTECER NO FUTURO?  
             Pelos céus do Oriente, mísseis scuds e patriots disputam o primeiro lugar no tiro ao alvo. Forças sanguinárias e sem compaixão dizimam criaturas inocentes. Crianças, adolescentes, jovens e velhos estão morrendo. Terremotos, maremotos, ciclones e tornados destroem populações inteiras, que surpreendidas por tais desastres, não encontram tempo para se refugiar em lugares seguros; terminam seus dias soterrados por escombros ou despejados em valas coletivas.
             Pais de famílias têm sua alegria de viver interrompida, e suas esposas ficam viúvas cedo demais, e sem poder desfrutar da plenitude da vida familiar. Idosos completam suas jornadas em asilos, completamente abandonados por seus familiares e amigos. Eles sobrevivem sem nenhuma motivação para desfrutar de uma velhice cheia de verdor e bons frutos. Onde está a felicidade dos velhos, das crianças, jovens? A fome, as pestes e todo tipo de violência aniquilam suas vidas, antes mesmo que tenham a oportunidade de amadurecer. De onde virá a Salvação?
               Incerteza, desprezo às leis de Deus, insegurança e uma tremenda falta de bom-senso são marcas do sistema que vigora nos dias de hoje. E quanto a nós, os que cremos nas doutrinas bíblicas do Messias Salvador, devemos estar conformados com este quadro terrível e demoníaco que se estabelece cotidianamente na vida humana? Ou devemos nos preparar para um melhor e genuíno relacionamento com Deus? A lição que temos de aprender diante desta realidade sinistra, sufocante e de conseqüências incalculáveis, é que o verdadeiro cristão, baseado na fé inabalável, é aquele que, decididamente, crê e confia em Deus, apesar das circunstâncias adversas e das situações que se estabelecem com o objetivo de fazê-lo negar suas crenças e convicções.
               Não podemos recuar diante do combate contra o mal. Jesus declara em sua Palavra que: “Bem-aventurados são os mansos, porque herdarão a terra” (Mateus 5:5). E também no sermão profético de Mateus, capítulo 24, Jesus afirma que o princípio das dores (Mateus 24:3-13), aconteceria em nossos dias, isto é, se cumpriria quando a figueira renovasse seus ramos. Esta geração haverá de presenciar a retomada política e territorial do Estado de Israel (Mateus 24: 32-44). Nós somos a geração pré-tribulacional, que precede os acontecimentos da septuagésima semana de Daniel, capítulo 9. Após o arrebatamento da Igreja, dias piores virão. Por isso, precisamos observar com muita atenção a dissertação que Jesus faz em Mateus, capítulo 24: 14-28. A partir da pregação do Evangelho do reino, e do aparecimento do anticristo ou o “abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo” – “Quem lê entenda...” (Mateus 24: 15); uma nova fase da história humana terá início a partir do cumprimento profético destas passagens Bíblicas.
               Convido você, estudante das Escrituras, para observar atentamente o desenrolar dos acontecimentos históricos na perspectiva da vida, vocação e visão do profeta Daniel e do apóstolo João. A veracidade profética de Daniel e João, apesar de contextos e épocas diferentes, caracteriza a consistência das promessas e a certeza do cumprimento das profecias bíblicas. O jovem Daniel cativo da corte babilônica, e João prisioneiro na ilha de Patmos, com situações e realidades vocacionais bem distintas, trazem para nós, investigadores das profecias bíblicas, informações precisas. É exatamente o que precisamos para sermos motivados em nossa caminhada cristã, a fim de servirmos a Deus com dedicação, fidelidade e amor, e assim, sejamos municiados para os desafios do discipulado na experiência de fé vitoriosa.



1. AS COISAS QUE VISTE.



(Capítulo 1) Passado.
1.1. O Esboço divino do livro:

“Escreve, pois, as coisas que viste, e as que são, e as que hão de acontecer depois destas” (Apocalipse 1: 19).
Ao apóstolo é então ordenado: “Escreve as coisas que viste as coisas que são, e as coisas que hão de acontecer” (Apocalipse 1: 19). O capítulo 1: 19 nos fornecem a chave para a interpretação e metodologia do livro. Neste versículo há consistência na divisão de seu conteúdo inteiro: passado, presente e futuro. “As coisas que viste”, se referem à visão do Senhor glorificado no capítulo 1. “As coisas que são” tem a ver com as cartas às sete Igrejas. As cartas retratam a condição espiritual de cada igreja a quem as mensagens foram endereçadas. Mas refere-se ainda à condição espiritual da Igreja universal através do curso da história eclesiástica até o período de apostasia dos últimos dias. “As coisas que hão de acontecer”, registradas nos capítulos 4-22, estas coisas são futuras. Tudo que foi revelado nesta grande divisão profética do livro será cumprido depois que a igreja for tirada do mundo mediante o glorioso arrebatamento (1ª Tessalonicenses4: 16 - 18). Estas são as três maiores divisões do livro, e cada uma das divisões tem sua origem na perspectiva divina para todos os tempos. As divisões são divinamente reveladas, como também são completas em si mesmas.

1.2. As coisas que João Testemunhou:

“Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João, o qual atestou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo, quanto a tudo o que viu” (Apocalipse 1:1, 2).

Nos versículos de abertura do livro de Apocalipse, somos apresentados imediatamente a Jesus Cristo, cuja aparição pessoal é o sujeito, centro e propósito do livro – A pedra de toque de toda a Escritura. O Apocalipse é o livro da consumação, reunindo todo o conteúdo do Antigo e Novo Testamento e vestindo-os de uma clara e completa roupagem do propósito divino. O verdadeiro título do livro “Revelação” nos fornece a chave para o entendimento de suas verdades absolutas e de seus simbolismos místicos. João, o discípulo amado e porta voz da revelação divina, foi proibido de selar o livro.

“O Apocalipse é o livro da consumação, reunindo todo o conteúdo do Antigo e Novo Testamento e vestindo-os de uma clara e completa roupagem do propósito divino.”

A Autoridade destas palavras tem a ver com a revelação de Jesus Cristo. O Filho de Deus encarnado, que ressuscitou dentre os mortos, manifestou a João as verdades ocultas de Deus. Elas foram reveladas por Jesus Cristo a João, o discípulo amado – “Que Deus lhe deu”. O conteúdo da mensagem profética devia ser revelado às Igrejas e jamais ocultado de seus líderes e membros.
Uma benção especial é prometida àqueles que lêem e guardam na mente e no coração seus preceitos e ensinamentos.

· “Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo” (Ap. 1: 3)

“Pois o tempo está próximo”, indicando que seu conteúdo tem por objetivo esclarecer, elucidar e não confundir o raciocínio do leitor. O crente convertido à fé genuinamente cristã, é convidado a receber as promessas de Deus Todo Poderoso, e na medida em que a leitura, meditação e compreensão passem a ser o seu objetivo espiritual, a vida cristã diária se fortalecerá, e os resultados de uma vida vitoriosa se estabelecerão em todas as dimensões.
A palavra ApokaluyiV (Apokálupsis) “REVELAÇÃO”, nos dá a idéia de aparição, descobrimento e manifestação da glória e propósitos de Deus aos homens. Os versículos de abertura nos apresentam imediatamente o tema central do livro - A revelação de Jesus Cristo em pessoa e majestade.

1.3. A dedicatória da revelação:
1.3.1. Às sete igrejas
“João, às sete igrejas que se encontram na Ásia, graça e paz a vós outros, da parte daquele que é, que era e que há de vir” (Ap. 1: 4 a).

Uma dedicatória especial tem por objetivo indicar o destino final de cada uma das sete cartas. Havia outras igrejas na Ásia naquele tempo, entretanto, sete delas foram escolhidas para receber uma mensagem especial de Deus. Quem são as sete igrejas e qual é a identidade de cada uma delas? – “O que vês escreve em livro e manda às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia” ( Ap. 1: 11 ).
As sete igrejas eram comunidades representativas, tanto da história como da espiritualidade da igreja. João escreveu pequenas recomendações e orientações, com o objetivo de mostrar aos membros das igrejas (Igrejas locais e igrejas em todos os tempos – Igreja como corpo vivo de Jesus), valores espirituais para a conduta e maturidade cristã. Depois do capítulo terceiro, isto é, depois das mensagens específicas às igrejas, João escreveu as revelações das coisas que em breve hão de acontecer depois do arrebatamento da igreja de Jesus.
Aqueles que lêem e aqueles que estudam as profecias Bíblicas precisam ter uma experiência de salvação e transformação de vida. Somente podem interpretar com coerência e verdade, aqueles que já foram lavados e regenerados pelo sangue de Jesus de Nazaré. Mediante o espírito de entendimento, todos aqueles que servem a Jesus, iluminados pelo Espírito Santo, podem compreender as verdades esclarecedoras da revelação apocalíptica. A mente humana, em sua limitação espiritual, não poderá entender, jamais, o que acontecerá nos dias anteriores ao governo universal de Cristo Jesus aqui na terra – Reino milenar pós-tribulacionista.

1.3.2. Da parte dos Sete Espíritos:

“Da parte dos sete Espíritos que se acham diante do trono” (Ap. 1: 4 b). Uma expressão que indica a perfeição do Espírito Santo, a terceira pessoa da trindade santa e a totalidade de seus atributos. As principais virtudes do Espírito Santo são destacadas por Jesus, quando o apresentou aos seus apóstolos como promessa de um consolador presente na vida da Igreja até a consumação dos tempos (João 16: 1-23). Isaías 11: 1-2 declara que repousa sobre a vida de Jesus as qualificações do Espírito Santo em sua totalidade. A perfeição do Espírito Santo apresentada por Isaías destacam sete características indiscutíveis de sua perfeição absoluta: o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria, o Espírito de entendimento, o Espírito de conselho, o Espírito de fortaleza, o Espírito de conhecimento e o Espírito de temor do Senhor.


1.3.3. Da parte de Jesus Cristo:


“E da parte de Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados, e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai, a Ele seja a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém! Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre Ele. Certamente. Amém! Eu sou o Alfa e Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso” (Ap. 1: 5-8).
A revelação do Apocalipse apresenta o estado invisível de Cristo, a Fiel Testemunha e Primogênito, ao estado visível, para uma visão e compreensão humana dos atributos de Jesus de Nazaré, e posteriormente quando “TODO OLHO O VERÁ”. O evento glorioso a que Paulo se refere como o tempo “quando o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos em chama de fogo tomando vingança contra aqueles que conhecem a Deus e que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Os quais serão punidos com destruição eterna e destituídos da presença de Deus e da glória do Seu poder. Quando Ele vier para ser glorificado nos seus santos e for admirado por todos os que nele crêem... naquele dia todos o conhecerão – “E a vós outros que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, e em chama de fogo, tomando vingança contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus”. Estes sofrerão a penalidade de seus pecados e eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder, quando vier para ser glorificado nos seus santos e ser admirado em todos os que creram, naquele dia” (2ª Tessalonicenses 1 :7-10).
Estes versículos (Ap. 1: 5-8), apresentam uma síntese da Revelação de Jesus Cristo. O conteúdo do livro evidencia não apenas Jesus Cristo revelado, mas Jesus de Nazaré como o revelador dos detalhes dos mistérios divinos, ou seja, das verdades que Deus mantivera ocultas até SEU TEMPO DETERMINADO DE REVELAÇÃO. Nas palavras “que Deus lhe deu” (A Cristo Jesus), vemos a ordem divina de comunicação: Deus Pai deu a revelação a Jesus Cristo, o Filho: Cristo, através de um anjo, comunicou a João as verdades reveladas: João recebeu a incumbência de relatar e entregar estas verdades às igrejas. Ao escrever particularmente às sete Igrejas da Ásia (Igrejas selecionadas, pois havia muitas outras Igrejas na Ásia no tempo em que João recebeu a revelação). As sete Igrejas eram comunidades representativas, tanto da história como da espiritualidade da Igreja. João escreveu pequenas recomendações e orientações, com o objetivo de mostrar aos membros da Igreja (Igreja como corpo vivo de Cristo), as coisas que em breve hão de acontecer. Somente podem interpretar com coerência e verdade, aqueles que já foram lavados e regenerados pelo sangue de Jesus de Nazaré. Mediante o espírito de entendimento, iluminados pelo Espírito Santo, podem compreender as verdades esclarecedoras da revelação apocalíptica. A mente humana, em sua limitação espiritual, não poderá entender jamais o que acontecerá nos dias anteriores ao governo universal de Cristo Jesus aqui na terra – Reino milenar pos tribulação.
O estudo da escatologia, (A doutrina das últimas coisas), tem a ver com todos os acontecimentos que se cumprirão nos “últimos dias”. São evidenciadas “as coisas que em breve devem acontecer”. Deus é misericordioso e longânimo, mas o fim virá com certeza, e quando “estas coisas” (A série de julgamentos divinamente preditos), começarem a acontecer a sua execução se dará de modo extremamente repentino. Porém, as Escrituras claramente ensinam, para o conforto e segurança do povo de Deus, que este escapará da “IRA VINDOURA” – “Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da tribulação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra” (Apocalipse 3: 10). Um quadro claro é apresentado na visão celestial diante do trono de Deus em que os santos redimidos, glorificados, coroados e assentados ao redor do trono nos céus na representatividade dos vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro (Apocalipse 4: 1-4 ).

1.4. A Visão do Cristo Glorificado:

“Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da Palavra de Deus e do testemunho de Jesus. Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta, dizendo: O que vês escreve em livro e manda às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicécia” (Apocalipse 1: 9-11).

No versículo 10, João declara “Eu estava em espírito”. No texto grego o artigo é omitido, onde se deve ler “achei-me em espírito”. Isto implica em estado de êxtase espiritual. A totalidade de seu ser tomada completamente pelo Espírito Santo, o que o fez receptivo à revelação que se segue: “No dia do Senhor”. O dia do Senhor como dia de reunião e adoração, ocorre somente uma vez na Bíblia (Ap 1: 10), mas como o adjetivo (Kuríakos) é traduzido como “do senhor”, o termo foi usado como uma palavra puramente cristã, associada ao dia especial de adoração e descanso. No primeiro dia da semana se deu a ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo (João 20: 1-19), e também é o dia em que a Igreja no nascedouro da era cristã e até os dias de hoje, tradicionalmente se reúne para partir o pão e para a comunhão entre os irmãos (Atos 20:7).
O período do JULGAMENTO VINDOURO é dito como sendo “o dia do Senhor”. Uma expressão empregada para estabelecer o dia profético da Ira de Deus. Assim, A visão do Cristo glorificado no meio das Igrejas (Ap 1: 13,20), e sua ordem para que João escrevesse às sete Igrejas as coisas que ele João viu, ou seja, a visão do Senhor glorificado (Ap 1: 9-18), e “as coisas que são”, ou seja, as Igrejas dos dias de João, representantes das comunidades existentes em seus dias até gerações subseqüentes. “Estas coisas” certamente têm a ver com o Cristo glorificado e sua igreja da qual ele é “o cabeça” (Efésios 5: 23). Assim, a visão é de aplicação presente, e tem a ver com tudo o que deve acontecer no futuro “dia do Senhor”, que é referido como o dia da Ira do Senhor e dia de Julgamento das nações da terra, quando toda língua haverá de confessar que Jesus Cristo é o Senhor de tudo e de todos.
Neste estado de êxtase espiritual, a primeira coisa que o profeta João deveria entender é a tremenda revelação do que estava para acontecer. Uma grande voz como de trombeta ordenando-o a escrever num livro o que tinha visto e relatar às sete Igrejas que se encontravam na Ásia. “As coisas que vistes” sugerem que a visão apocalíptica inteira seja comunicada a cada uma das sete Igrejas, com uma mensagem específica a cada uma delas, identificada por sua localização geográfica, como relatada em detalhes nos capítulos 2, 3.
João, voltando-se para ouvir a voz que falava com ele, viu “sete candelabros de ouro” (lâmpadas ou candeeiros - MENOROT), e no meio deles um como Filho do Homem, vestido de uma túnica até aos pés, e cingido à altura do peito com uma cinta de ouro. Tem sido sugerido que Cristo aqui é apresentado como Um Grande Sumo Sacerdote de seu povo, as sete Igrejas que aqui estão representadas. Ele é realmente Um Grande Sumo Sacerdote, mas um Sacerdote investido de prerrogativas reais no meio dos candeeiros, as Igrejas, sendo Senhor e juiz do seu povo. Este relacionamento não pode ser limitado às sete Igrejas locais, que geograficamente se encontravam na Ásia, mas devem incorporar todos os crentes adoradores de Jesus Cristo reunidos em Seu nome (Mateus 18: 20), desde os dias apostólicos até o fim da era da Igreja em todo o período da graça e da misericórdia de Jesus Cristo.
A independência de cada comunidade é claramente indicada e a responsabilidade de cada uma é claramente revelada – porém, a unidade da Igreja como um corpo, é enfatizada nos ensinos de Paulo. A Igreja não é feita de períodos particulares ou de localidades geográficas; ela é um organismo vivo, um corpo, do qual Cristo é o cabeça.
Nos versículos 14, 15, 16, de Apocalipse 1, João descreve a majestade, dignidade e deidade do Senhor Glorificado na linguagem de símiles usando as palavras “como” e “semelhante”. A única maneira pela qual o profeta João poderia traduzir a glória para mentes finitas.
· “Sua Cabeça e seus Cabelos eram como lã, tão brancos como a neve”, não sugerindo idade ou velhice, mas a sabedoria daquele que é de eternidade a eternidade. Uma demonstração de Sua pureza e de Sua Santidade absoluta.
· “Seus olhos como chama de fogo”. Olhos contundentes e visão clara no julgamento, “pois nada há de oculto que não seja descoberto” (Mateus 10: 26).
· “Seus pés como fino bronze quando queimado na fornalha”. São como metal resplandecente. Estes pés que andam em santidade no meio das Igrejas esmagarão todas as nações prepotentes, e todas as abominações no grande dia do julgamento.
· “Sua voz como som de muitas águas...”. “Ele troveja com a voz de sua excelência” (Jó 37: 04). A voz do Senhor é cheia de majestade e glória (Salmo 29).
· “Ele tem em sua mão direita sete estrelas”. O mistério das sete estrelas e dos sete candelabros é explicado no versículo 20. As sete estrelas são os sete anjos, mensageiros das sete Igrejas. Os sete candelabros são as sete Igrejas.
· “De Sua boca sai uma espada afiada de dois gumes”, representando o julgamento divino. “Penetra ao ponto de dividir alma e espírito” ( Hebreus 4: 12 ). “Porque o Pai tem dado todo julgamento ao Filho” ( João 5: 22 ), e a casa do Senhor será a primeira a ser julgada, a menos que se arrependa ( Ap 2: 16; 1ªPe 4: 17 ).
· “E quando eu o vi cai a seus pés como morto” (Apocalipse 1: 17). João, que durante a vida terrena de Cristo tinha repousado a cabeça no peito do salvador como discípulo amado, agora se prostra como morto diante da presença soberana do Cristo Glorificado, em sua majestade revelada e diante do fogo consumidor de sua absoluta Santidade.


Estudo do Apocalipse N° 02

2. AS COISAS QUE SÃO
(CAPÍTULOS 2 – 3) PRESENTE


“João, às sete igrejas que se encontram na Ásia, graça e paz a vós outros, da parte daquele que é que era e que há de vir, da parte dos sete Espíritos que se acham diante do trono, e da parte de Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra” (Apocalipse 1: 4,5).

2.1. Mensagens às sete Igrejas:

Voltamos agora nossa atenção às sete Igrejas da Ásia Menor, a quem João foi incumbido de escrever. Havia sete comunidades locais daquela época que necessitavam de ensinamentos os quais estão contidos nestas cartas (Capítulos 2 – 3). Existiam muitas outras igrejas na Ásia, mas somente sete delas foram selecionadas. As mensagens às Igrejas contem uma espécie de panorama da situação espiritual da comunidade aos olhos do Senhor e Juiz. O conteúdo de cada uma delas tem uma aplicação pessoal e direta, pois cada carta é concluída com palavras dirigidas a cada indivíduo na comunidade: “aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus”, expressando assim o caráter individual da mensagem de Jesus Cristo (Apocalipse 2: 7). As cartas às sete igrejas têm um alcance em três tempos: Primeiramente, as cartas foram dirigidas para comunidades locais, igrejas existentes na antiga Ásia Menor e, que receberam o desafio da mensagem divina. Cada comunidade indiscutivelmente viveu a situação que foi descrita em cada carta em particular. As cartas também são proféticas, pois apresentam uma mensagem divina para todas as fases em todos os tempos do cristianismo, isto é, cada igreja identifica uma fase da história eclesiástica. E por fim, as cartas são para os nossos dias, pois o conteúdo de cada uma delas se aplica às diversas situações vividas pelas igrejas locais e denominações cristãs dos dias atuais.
As sete igrejas simbolizam o número bíblico da totalidade. O próprio Cristo revela que as sete Igrejas são representadas por sete candeeiros. O termo hebraico מנורות (Menorot) no Velho Testamento para Candeeiro, está associado à luz, e neste contexto no Novo Testamento tem a ver com iluminação da revelação Bíblica que trazem a palavra da luz e das verdades absolutas de Deus. Esta símile é verdadeira no que diz respeito a cada seguidor de Jesus Cristo. O cristão deve ser a luz do mundo, um referencial de vida para todas as nações da terra (Mt. 5: 14). Cristo é visto no meio dos candeeiros, que são portadores de luz, como Senhor e Juiz do destino humano. Esta foi e ainda é sua relação com toda a igreja universal (Grego eklhsia implica em “chamados”), que é o verdadeiro corpo universal de Cristo; aqueles que são chamados de todos os lugares e de todas as gerações durante o período de tempo histórico designado como “dispensação da graça”. Ele ainda está edificando, chamando, salvando e aperfeiçoando a igreja, corpo eleito e destinado para a vida eterna.
A maioria dos expositores do Apocalipse concorda que não pode ser mera coincidência o fato de que as cartas às sete igrejas tenham características marcantes da igreja ao longo do curso da história eclesiástica. Desde os dias inflamados do derramamento do Espírito Santo, o dia de Pentecostes, até a indiferença apática predita para “os últimos dias” antes que a verdadeira Igreja seja arrebatada da cena terrena. Verificamos nas cartas uma profunda identificação com todas as fases da história da Igreja. Um panorama das condições, recomendações, condenações, exortações e segurança estão nos capítulos 2 e 3 de Apocalipse, com um panorama das fases sucessivas da história da igreja de Éfeso à de Laodicéia, do primeiro padrão espiritual da igreja até seu estado de apostasia “nos últimos dias”, dos quais o Senhor e Juiz declara a Igreja apóstata em seu estado final - “Estou a ponto de vomitar-te da minha boca” (Ap. 3: 16; 2ª Timóteo 3: 15 ; 1ª Timóteo 4:1). O diagnóstico que Jesus faz dos vários setores da Igreja descomprometida com as verdades absolutas do cristianismo em sua fase final, deixa claro que a Igreja nos últimos dias viveria momentos de apostasia e abandono das verdades cristãs. Precisamos reconhecer esta situação, levando em consideração as recomendações de Jesus Cristo a fim de que possamos adquirir dele as verdadeiras riquezas espirituais da experiência cristã (Apocalipse 3: 18). Não podemos perder de vista que o principal desafio da mensagem cristã para os dias de hoje é que sejamos encontrados fiéis a exemplo da igreja de Fiilafélfia, uma referência para a igreja que será arrebatada a fim de participar das bodas do Cordeiro de Deus na glória celestial.

2.2. As cartas às Igrejas:

“O que vês escreve em um livro e manda às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia” (Apocalipse 1: 11).
O fascinante desenvolvimento da história da Igreja em todos os tempos, e a mensagem contida nos Cap. 2 e 3 sugere um panorama profético da igreja nominalmente cristã durante a presente dispensação. Este panorama é sem dúvida a chave para o entendimento desta importante divisão do Apocalipse. Os nomes das Igrejas são significantes em sua ordem sucessiva. Se a ordem dos nomes fosse mudada, não haveria aplicação a cada período particular da história da Igreja. Esta teoria não nega a aplicação local, congregacional e pessoal do conteúdo das cartas, mas nos leva a um retrospecto histórico onde podemos ver que as mensagens não poderiam ter a significância profética se fossem vistas apenas para os dias de João. Esta é a única divisão do apocalipse que tem a ver com o presente, ou seja, com a história da Igreja até os nossos dias.
· A mensagem à Igreja em ÉFESO (Apocalipse 2:1-7):
A Igreja do primeiro amor. Uma figura da Igreja em seus primórdios, quando o Senhor tinha em sua mão direita “As estrelas de cada Igreja” (Seus ministros ou pastores). A mão direita representa a autoridade e o poder de Jesus Cristo, bem como a sua proteção especial aos líderes destas comunidades. Ele estava ali “NO MEIO” para encorajar, admoestar, reprovar, corrigir e guiar. A Igreja de então andava separada do mundo. Esta é a Igreja “desejável“ de Deus. A cidade de Éfeso era o centro da idolatria – A comunidade Cristã era o ponto de referência que brilhava na fortaleza de satanás.
A comunidade cristã em Éfeso é recomendada por seu labor, paciência, longanimidade e discernimento espiritual. A recomendação, porém, é seguida de uma forte nota de repreensão: “Tenho algo contra ti, porque abandonaste o teu primeiro amor”. A exortação visava o arrependimento e o retorno às primeiras obras de amor e dedicação. Caso contrário, sem arrependimento, sua lâmpada seria removida – Éfeso se tornaria uma comunidade sem brilho e sem testemunho cristão genuíno.
A promessa “Ao vencedor“, que conclui todas as cartas, apela ao cristão individual, visando sua resposta pessoal à advertência e admoestação, embora a mensagem tenha sido dirigida a uma comunidade, através de seu mensageiro (como implica a palavra “anjo“). A promessa para os vencedores não é endereçada a um grupo especial em cada comunidade que tem sido especialmente vitoriosa, antes, diz respeito à “aquele que tem ouvidos... ouça o que o Espírito diz...” Em 1ª João 5:5, o apóstolo pergunta: “Quem é aquele que vence o mundo?” E ele mesmo responde: “Aquele que crê que Jesus é Filho de Deus”.
· A mensagem à Igreja em Esmirna: (Apocalipse 2: 8-11)
Esmirna significa “MIRRA“ (tem um sabor amargo). Um significado que demonstra o sofrimento da comunidade em face às tribulações. A mirra tem que ser esmagada para que dela seja extraída a fragrância. Uma perseguição ferrenha teve como centro a cidade de Esmirna. A comunidade foi trucidada sob as violentas leis imperiais contra o Cristianismo. Mesmo assim a fragrância de sua devoção triunfou por mais de dois séculos de martírio e perseguições ininterruptas. A perseguição havia iniciado nos dias de João, mas profeticamente apontava para o cruel martírio dos cristãos durante os sucessivos reinados dos imperadores deificados da Roma pagã. A mensagem recomenda-os por sua fidelidade em meio à tribulação e pobreza e relembra-os que a despeito de suas aflições, eles são ricos espiritualmente.
Na exortação “seja fiel até a morte”, eles são confortados pela segurança de que estas palavras foram proferidas por aquele que “esteve morto e agora vive”. Assim, assegurando-os do triunfo de sua ressurreição - “Porque Eu vivo, vocês também viverão” (João 14:19). “Aquele que vencer não será ferido com a segunda morte”. É a promessa para o fiel. Quando o crente deixa o corpo mortal e se reveste de imortalidade, ele engrandece e obtém definitivamente, pelos méritos de Cristo Jesus, a sua real posição de incorruptibilidade.
· A mensagem à Igreja em Pérgamo: (Apocalipse 2: 12-17)
Pérgamo tem dois significados que sugerem compromisso. Estes significados são “Casamento” e “Elevação” – UM CASAMENTO MISTO E O STATUS DE COMPROMISSO tiveram início com a conversão duvidosa do Imperador Romano Constantino, que se declarou cristão, e o cristianismo que uma vez fora considerado ilegal e condenado como heresia contra o estado, agora passa a ser reconhecido como religião oficial do estado pelo édito de Constantino, e por sua demonstração de afeto à fé cristã. Não era mais perigoso ou impopular tornar-se cristão. Com o crescimento de seu poder, ele favoreceu o cristianismo mais abertamente, elevando o clero a posições de honra e autoridade civil e legal. Assim, pela ajuda e favor de Constantino a perseguição cessou e o cristianismo tornou-se a religião do estado. O compromisso da comunidade cristã com o estado foi inevitável, à medida que este relacionamento se estreitou, ficou difícil constatar a distinção entre a Igreja e o mundo. A história relata a crescente corrupção da Igreja estatal que abandonou a verdadeira doutrina bíblica, na tentativa de conciliar adoração cristã e ritos pagãos, estabelecendo assim o cenário para os dias negros, mais tarde referidos na história da Igreja como “A ERA DAS TREVAS”.
Pérgamo era o centro do paganismo, o que é evidenciado pelos muitos templos edificados em honra a numerosos deuses. Daí a razão das palavras do Senhor àquela igreja: “Eu conheço onde tu habitas, onde está o trono de satanás”. A despeito das recomendações de fidelidade em tempos de provações, Cristo, “Aquele que tem a espada de dois gumes” (Apocalipse 2: 12), repreende severamente por causa do comprometimento, e em função de alguns dentre eles que abraçavam falsas doutrinas condenadas por Deus. Um prenúncio do grande declínio espiritual e do crescente comprometimento com o mundo, culminando com a inevitável apostasia, foi divinamente predito para os últimos dias. A mensagem foi concluída com um chamado ao arrependimento, uma advertência e uma promessa ao vencedor – “Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha branca escrita um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe” (Apocalipse 2: 17).
· A mensagem à Igreja em Tiatira: (Apocalipse 2: 18-29)
Nosso Senhor se apresenta à comunidade como “O Filho de Deus”. A razão para assim enfatizar a Sua Deidade tem a ver com o seu pré-conhecimento da condição da Igreja em Tiatira. A profecia está relacionada com o longo período negro a ser relatado mais tarde na história - “A ERA DAS TREVAS”. A ascensão do poder papal foi insuficiente para tirar da Bíblia o livro de Apocalipse; ele tornou-se um livro selado. A era de perseguições, torturas, mortes e diabólicas trevas, é agora uma horrível página nos anais da história.
Ao apresentar-se como “O Filho de Deus” Ele teria sucessivas gerações que o reconheceriam como a única autoridade suprema e final. “Aquele que tem os seus olhos como chama de fogo” é mais uma vez destacado para evidenciar o poder examinador e penetrante de sua onisciência. E “seus pés como bronze refinado” para simbolizar o julgamento correta de suas decisões (Apocalipse 2: 18).
A Igreja é recomendada por suas obras, caridade, serviço, fé e paciência (Apocalipse 2: 19). Com estas qualidades recomendáveis haveria ainda espaço para condenação? Os olhos penetrantes como chama de fogo viam muitos motivos para condená-los, mesmo na abundância de boas obras “porque toleraste aquela mulher Jezabel que se intitula profetisa, não somente ensina, mas ainda seduz os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos” (Apocalipse 2:20). A comunidade de ÉFESO era faltosa na prática do amor fraternal, mas não tolerava o mal – Tiatira exercitava o amor, mas aceitava o mal – uma característica paradoxal do esforço humano no reino espiritual.
A Igreja de Tiatira é repreendida por tolerar o falso ensino de uma profetisa que se auto-afirmou com o objetivo de divulgar a apostasia. Nos versículos 20 a 23 do capítulo 2, a Igreja é acusada de maldade espiritual. Se o nome da mulher era ou não Jezabel, isto não é importante. O nome está associado à terrível maldade e à grande imoralidade. Seu triste relato pode ser lido em 1º Reis 21. Quanto aos remanescentes piedosos, àqueles que resistem à sua má influência, Cristo dá uma palavra especial de conforto e exorta-os: “tão somente conservai o que tendes, até que eu venha” (Apocalipse 2: 25).
· A mensagem à Igreja em Sardes: (Apocalipse 3: 1-6)
A palavra Sardes, em referência à Igreja, significa “aqueles que escapam”. Embora a Igreja em Sardes fosse considerada uma Igreja espiritual em termos de observações externas, aos olhos Daquele que tem os “Sete Espíritos de Deus”,uma indicação da totalidade e abrangência dos atributos do Espírito Santo – Isaías 11:1, 2 ; e as “Sete Estrelas” ( os anjos ou ministros das sete Igrejas), encontrava-se na verdade espiritualmente morta, e comprometida em seu nome e reputação. Em meio à sua decepção e morte espiritual havia poucos que a si mesmos se guardavam puros dos assédios do mundo. Não há condenação na mensagem a esta Igreja, senão o reconhecimento de pouca dignidade (Apocalipse3: 4).
De nosso ponto de vista, entre a cruz e a coroa há algumas cenas no grande panorama da revelação que ainda são futuras, “as coisas que hão de acontecer”, ou seja, depois que a verdadeira Igreja (não o cristianismo nominalista), tiver encerrado sua peregrinação terrena e for arrebatada ”para estar com o Senhor” (1a Tessalonicenses 4: 17). Ao revermos o panorama da história da Igreja desde os dias de João até os nossos dias, como um panorama profético, o cumprimento é descrito de maneira clara demais para ser visto como uma mera coincidência. Este cumprimento pode ser visto particularmente, por exemplo, no nome da Igreja em Sardes, que significa “os que escapam”, os que se apresentam puros perante o sistema do mundo, os dignos (espiritualmente vivos) no meio de uma Igreja espiritualmente morta. Esta descrição pode ser associada ao período da igreja conhecido como “A GRANDE REFORMA”, que se deu por volta do século XVI, quando alguns teólogos protestaram contra os dogmas Católico-romanos e “saíram” da igreja, iniciando uma nova etapa na história eclesiástica. A igreja, a partir de então estaria dividida em igreja católica apostólica romana e “igreja reformada”. Os protestos visavam um retorno às doutrinas fundamentais da fé cristã em oposição aos dogmas e sacramentos pregados pelo catolicismo romano. A máxima dos reformadores era Sola Gratia, Sola Fide, Sola Scriptura, ou seja, a salvação é somente pela fé na graça de Deus e a única autoridade é a Escritura sagrada.
No desafio da Reforma aparece o remanescente fiel do verdadeiro cristianismo que ousa “sair” para preservar e propagar “a fé que uma vez foi entregue aos santos” (Judas 3). A reforma do século XVI foi, depois da era apostólica, o período de maior consciência teológica e pragmática da história da Igreja, em que se estudou com mais acuracidade e fidelidade hermenêutica as Escrituras do Antigo e Novo Testamento. A exegese bíblica deixou de ser puramente alegórica, tornando-se mais literal, como nos dias apostólicos. “Eles andarão comigo de branco”. É a promessa aos dignos. Branco, na linguagem celestial implica pureza. Eles tinham escapado da contaminação e da morte espiritual para andar com o Senhor na pureza de Sua Santidade.
· A mensagem à Igreja em Filadélfia: (Apocalipse 3: 7-13)
O nome Filadélfia significa “amor de irmão”. No panorama do padrão espiritual das comunidades diante de Deus, é importante encontrar uma igreja que é fiel a Cristo e à Sua Palavra. A mensagem a esta comunidade é de louvor. Para esta Igreja, a comunidade local de Filadélfia, Cristo apresenta uma palavra que abre caminho para um reavivamento espiritual. Filadélfia representa a parte fiel do cristianismo, os renascidos. Aqueles que não se afastam do caminho da verdade porque estão selados para a vida eterna. Estes buscam em Cristo Jesus, “O Santo e Verdadeiro”, a sua principal motivação para viver. E no contexto do Novo Testamento, “Aquele que tem a chave de Davi, que abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá”, tem toda autoridade sobre a Igreja que Ele tanto ama. Somente Ele pode abrir a porta às oportunidades de que precisamos a fim de que tenhamos condições para desenvolver a nossa missão diante dos homens. O dono da chave e dos segredos da vida cristã abre a porta da oportunidade para:
1. Evangelização – A Igreja de Jesus Cristo foi designada para ser agência e organismo de DEUS no testemunho do Evangelho, pregação das boas novas de Salvação, discipulado cristão e treinamento especializado, a fim de que todos os homens e mulheres sejam aperfeiçoados para o desempenho de suas funções cristãs e profissionais à luz da visão de Deus para suas vidas.
2. Triunfo – “Eis farei que alguns dos que são da sinagoga de Satanás, desses que a si mesmos se declaram Judeus e não são, mas mentem, eis que os farei vir e prostrar-se aos teus pés e conhecer que Eu te amei” – triunfo total perante os opositores da fé cristã e dos objetivos divinos.
3. Direito de entrar no Reino de Cristo – Esta é outra garantia para os fiéis filhos de DEUS no corpo de Cristo, a Igreja. Uma porta aberta para o Reino. A igreja reinará com Cristo sobre as nações da terra (REINO MILENAR).
4. Capacidade de Transformar o pouco em muito – “Tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste o Meu Nome”. A igreja de Filadélfia não representava uma super potência e não tinha muita influência social, política e econômica. “Era uma comunidade de pouca força”. Entretanto, podia transformar pela Palavra de DEUS e a fé em Jesus Cristo, as fraquezas em forças, o pouco em muito.
5. Saber guardar a Palavra de Cristo - A preservação da doutrina essencialmente cristã, é fundamental para a sobrevivência do cristianismo. A Igreja em Filadélfia soube guardar a Palavra de Deus no coração, na mente e soube preservar o seu testemunho perante o mundo.
6. Não negar o Nome de Jesus – “Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra Ti”. Não negar o nome de Jesus, é o mesmo que não deixar de falar das verdades absolutas do cristianismo, e por estas convicções, se for necessário, entregar a própria vida ao sacrifício. Um testemunho que honra e glorifica o nome de Jesus Cristo, e que destaca a capacidade do cristão de sofrer por este nome.
7. Ser preservada da Grande Tribulação – “Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também Eu te guardarei da hora da tribulação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra” (Apocalipse 3: 10).

· A mensagem à Igreja em Laodicéia: (Apocalipse 3: 14 – 22)
Laodicéia significa “direito pessoal“ ou “Justiça de todo povo”. A condição espiritual da Igreja de Laodicéia aponta para as fraquezas e as limitações de um cristianismo voltado para interesses de homens egoístas, avarentos e arrogantes que se consideram representantes de Cristo aqui na terra – “Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de DEUS: conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da Minha boca” (Apocalipse 3:15-16).
A comunidade em Laodicéia define muito bem, como vive a humanidade nos dias atuais em sua caminhada rumo a eternidade. Um contexto de vida mergulhado no consumismo, miséria e luxo extravagante. A igreja de Laodicéia também representa o orgulho e a auto-suficiência – Um “Evangelho” que não tem a capacidade de separar a verdade do erro; um cristianismo incapaz de compreender o valor das palavras de Jesus quando chamou homens e mulheres para serem seus seguidores.
A compreensão do verdadeiro discipulado passa necessariamente pelo significado da cruz, obediência e vitória espiritual. Aquele que não for capaz de deixar sua vida ser guiada pelos valores de Cristo não pode ser seu discípulo. “Não cuides que vim trazer a paz da terra: Não vim trazer paz, mas espada” (Mt 10:34). Quando o homem toma a decisão de se deixar conduzir pela palavra de Deus deve também permitir que esta palavra trabalhe de maneira a modificar seu caráter. A palavra de Deus é espada que corta de ambos os lados, penetrando nosso interior a fim de reparar as deficiências de nossa espiritualidade. Ela também atua de maneira cirúrgica, eliminando nossas imperfeições para que sejamos perfeitamente habilitados para toda boa obra - “Porque a palavra de DEUS é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hebreus 4:12). A igreja de Laodicéia deixou de viver a essência do cristianismo para amoldar-se aos valores puramente transitórios do homem natural, que não conhece a Deus, nem obedece a Sua palavra.

A igreja de Laodicéia no contexto de hoje destaca a seguinte situação:

1. Comodismo espiritual (Apocalipse 3: 15).

2. Infidelidade Espiritual (Apocalipse 3: 16).

3. Auto-suficiência (Apocalipse 3: 17).

4. Cegueira Espiritual (Apocalipse 3: 18).




FILADÉLFIA
Era das Missões Modernas
1700 - ????d.C

TIATIRA
Era das Trevas
500 -1500 1500d.C

ESMIRNA
Era de perseguição até 316d.C


Estudo do Apocalipse Nº03


3. AS COISAS QUE HÃO DE ACONTECER.

(APOCALIPSE 4 – 22) FUTURO.

“Depois destas coisas, olhei, e eis não somente uma porta aberta no céu, como também a primeira voz que ouvi, como de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas. Imediatamente, eu me achei em espírito, e eis armado no céu um trono, e, no trono, alguém assentado” (Apocalipse 4:1, 2).

3.1. A visão do trono de DEUS (Apocalipse 4: 1-11).


Uma visão extraordinária, pois antecipa na ordem dos acontecimentos proféticos o que deve acontecer no futuro glorioso da igreja de Jesus Cristo. A reflexão desta visão trata-se de um privilégio que todo crente deve partilhar, mesmo que seja o vislumbrar da experiência mediante a visão que o apóstolo João presenciou e que o deixou extasiado. A visão foi escrita para a nossa meditação e confirmação da fé em Jesus Cristo. A visão elabora o conteúdo e a descrição detalhada do que deve acontecer depois do arrebatamento da Igreja, ou seja, quando se der o encontro da igreja com Jesus nos ares. Os detalhes da própria visão a partir do capítulo quatro demonstram que os acontecimentos previstos devem cumprir-se depois, “depois destas coisas”, após o período da Igreja em todos os tempos. Um período que começa com a igreja de Éfeso, a comunidade do primeiro amor, e termina com a igreja de Laodicéia, a comunidade que representa o ápice da apostasia da fé cristã. Não podemos esquecer que todas as cartas apresentam desafios e ensinamentos que se aplicam para todas as igrejas locais, e que o remanescente fiel participará do arrebatamento glorioso.
· Uma Porta aberta no céu (Apocalipse 4:1). No início do ministério terreno de Jesus Cristo, os seus discípulos ouviram estas palavras: “Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem” (João 1: 51). O apóstolo João teve o prazer de experimentar o que Jesus prometeu, e deve ter sido maravilhoso para ele comprovar que Jesus, de fato, cumpre o que promete. A visão sugere o que vai acontecer em breve, a trasladação da igreja e a ressurreição dos salvos. A igreja composta dos que estiverem vivos e todos aqueles que já morreram em Cristo Jesus serão promovidos para a presença definitiva de Jesus. Se a visão que João experimentou no capítulo 4 de Apocalipse, é um ensaio do arrebatamento glorioso da igreja, isso quer dizer que assim como João foi convidado para subir ao céu a fim de contemplar a glória celestial, mesmo que tenha sido por um curto espaço de tempo, nós os salvos seremos arrebatados para permanecermos com Jesus para toda a eternidade. A visão, de fato, antecipa o que Paulo escreveu aos Tessalonicenses: “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras” (1 Tessalonicenses 4: 13-18).
· Uma voz Poderosa no céu (Apocalipse 4:1 b). A voz é conhecida, e o apóstolo João percebeu que se tratava de uma visão celestial. As palavras que ele ouviu: “Sobe para aqui”, foram identificadas como sendo a voz de Jesus, imediatamente associada à voz ouvida no capítulo 1: 10 de Apocalipse. João conhecia e discernia claramente a voz de Jesus Cristo, o Filho de Deus, Senhor e Salvador de sua vida, porquanto conviveu com Ele durante todo o seu ministério terreno e ouviu todos os seus ensinamentos, não somente ouviu, mas registrou boa parte do que ouviu e creu.
· Uma Pessoa assentada no trono. “Imediatamente, eu me achei em espírito, e eis armado no céu um trono, e, no trono, alguém sentado” (Apocalipse 4:2). João percebe que a porta que dá acesso ao céu, o conduz diretamente à presença do Altíssimo, o Deus Eterno e imortal. O Todo Poderoso se apresenta vestido majestosamente, pois o que se acha assentado no trono é semelhante ao brilho, valor e glória que faz encher os olhos de quem contempla a beleza e a glória de pedras preciosas. O que João descreve no capítulo 4:3 revela-nos que o Senhor é Deus de aliança, e que o valor de suas Palavras excede o de finas jóias – “E esse que se acha assentado é semelhante, no aspecto, a pedra de jaspe e de sardônio, e, ao redor do trono, há um arco-íris semelhante, no aspecto, a esmeralda”.
· Um número representativo de anciãos em volta do trono: “Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentados neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro” (Apocalipse 4:4). Os anciãos são percebidos por João assentados em vinte e quatro tronos. Uma visão significativa, pois os anciãos são vistos no céu antes dos acontecimentos futuros, e na ordem do cumprimento profético se encontram glorificados antes da abertura dos selos e de tudo que deve acontecer depois do arrebatamento da Igreja – “Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da tribulação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra” (Apocalipse 3: 10). Os vinte e quatro anciãos representam os salvos da velha aliança, e os salvos da nova aliança, e que na visão de João aparecem glorificados e se encontram no céu assentados em tronos, como pessoas dignas e adornadas com coroas de ouro, símbolo da riqueza e da santidade de Deus. As coroas representam os galardões, a glória e a majestade na pessoa do Filho de Deus, o que envolve a Igreja e todos os seguidores de Jesus Cristo em todos os tempos.
· Uma demonstração viva da plenitude do Espírito Santo no trono de Deus. A partir do Gênesis percebe-se que a presença de Deus na relação com as coisas que por Ele foram criadas pode ser identificada através das três pessoas da Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo. O poder de Deus é visto em tudo que Ele criou –- “No princípio criou Deus os céus e a terra...” (Gênesis 1:1). A presença do Filho na criação é mencionada por João quando ele declara que no princípio o Filho é o verbo de Deus e que todas as coisas foram criadas através dele – “No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus e o verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez” (João 1:1-3). Na descrição da criação em Gênesis 1:2, o Espírito Santo é mencionado como o que fazia mover a face das águas – “... havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas” (Gênesis 1:2b). A expressão “pairava” foi traduzida do Hebraico מרחפת (merakhéfet), que traz a idéia de “ação contínua” num mover sobrenatural do Espírito de Deus sobre as águas, representação da fonte da vida e do poder do Altíssimo sobre o cosmos. No reino de Cristo não será diferente. As três pessoas da Trindade continuarão juntas num governo santo, verdadeiro e justo para a edificação eterna das nações da terra - “Do trono saem relâmpagos, vozes e trovões, e, diante do trono, ardem sete tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus” (Apocalipse 4:5). Na profecia de Isaías 11: 1, 2 – “Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes, um renovo. Repousará sobre Ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor “. O profeta declara que Jesus Cristo reinará sobre toda a terra, num governo absolutamente teocrático, e que repousará sobre Ele a plenitude do Espírito Santo, numa demonstração clara de que a liderança de Jesus Cristo sobre as nações da terra terá o seu estabelecimento após a grande tribulação, isto é, quando for cumprida a profecia de Daniel acerca da septuagésima semana de anos, um período de sete anos dividido em duas etapas; três anos e meio mais três anos e meio finais, que culminará com o cumprimento do juízo de Deus sobre todas as nações pecaminosas da terra – ”Ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, quando levantou a mão direita e a esquerda ao céu e jurou, por aquele que vive eternamente, que isso seria depois de um tempo, dois tempos e metade de um tempo” (Daniel 12:7).
· Um mar de vidro semelhante ao cristal: “Há diante do trono um como que mar de vidro, semelhante ao cristal” (Apocalipse 4:6 a). João se maravilhou com a beleza, com a magnitude e a majestade do trono de Deus no céu, e não poderia ser diferente, pois o reino do Eterno é incomparavelmente superior a tudo que a limitação humana poderia imaginar presenciar e tocar. João numa linguagem comparativa descreve o que viu e ouviu, pois tinha em mente ser fiel à visão, sem esquecer sequer um detalhe do que presenciou no céu. Um mar de vidro semelhante ao cristal tem a ver com a transparência, riqueza e a grandeza do reino de Deus. Isaías descrevendo o reino de Deus declara: “Porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Isaías 11:9).
· Um número de seres que tipificam a pessoa de Jesus Cristo: “... e também, no meio do trono e à volta do trono, quatro seres viventes cheios de olhos por diante e por detrás” (Apocalipse 4:6 b). Os quatros seres viventes podem ver em todas as direções, o que se passa por dentro e por fora, perto e longe, numa evidência da absoluta percepção divina – “Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons” (Provérbios 15:3). A onisciência divina é capaz de sondar o mais íntimo da personalidade humana. A nossa interioridade é conhecida por Deus e por Ele perscrutada. A semelhança dos quatro seres viventes é descrita por João numa associação à pessoa de Jesus em sua identificação com os homens:
“O primeiro ser vivente é semelhante a leão...” (Apocalipse 4:7 a). Jesus, como o leão da tribo de Judá, é revestido de autoridade e força para reinar com majestade e poder. “Judá é leãozinho; da presa subiste, filho meu. Encurva-se e deita-se como leão e como leoa; quem o despertará? O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre os seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os povos” (Gênesis 49:9,10). O significado do termo Hebraico “Siló” é “enviado”, numa referência à pessoa de Jesus, o enviado de Deus. Jesus, num de seus milagres, fez menção a um determinado tanque de purificações usado pelos judeus, chamado “Siloé”,- “Dizendo-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que quer dizer enviado). Ele foi, lavou-se e voltou vendo” (João 9:7). No capítulo cinco de Apocalipse Jesus é apresentado como “o leão da tribo de Judá, a raiz de Davi”.
“O segundo semelhante a novilho...” (Apocalipse 4:7 b). Uma associação à velha aliança, com todas as suas implicações cerimoniais através de sacrifícios e ofertas. O novilho é um tipo do sacrifício de Cristo para a remissão de pecados em todo o período do Velho Testamento.
“O terceiro tem o rosto como de homem...” (Apocalipse 4:7 c). Uma referência à humanidade de Jesus na encarnação do verbo. A presença humana de Jesus tornou possível a identificação de Deus aos homens a fim de suprir suas necessidades espirituais e materiais. “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (João 1:14).
“O quarto ser vivente é semelhante à águia quando está voando... (Apocalipse 4:7 d). A águia representa Jesus em sua natureza divina. Nenhum outro animal representa melhor a natureza divina de Jesus como a águia, pois em sua força e agilidade, tem a capacidade de atingir alturas inimagináveis. Sua visão é tão extraordinária que a torna superior a todas as outras aves de outras espécies”.
Os quatro seres viventes são descritos por João tendo cada um deles semelhanças absolutas em sua essência e natureza divinas, pois representam em figura e poder a pessoa de Jesus Cristo. Estes seres que têm a missão de representar o Filho de Deus, têm também o ministério de adoração e glorificação ao Deus Eterno – “E os quatro seres viventes, tendo cada um deles, respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro; não têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir ‘ (Apocalipse 4:8).
· Um convite à adoração do Deus Eterno. Os quatros seres viventes dão uma demonstração honrosa de ação de graças àquele que vive pelos séculos dos séculos, estabelecendo assim a importância da adoração àquele que nos criou e nos destinou para o louvor da sua glória – “Os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono, proclamando: Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas” (Apocalipse 4:9-11). João se refere ao momento extraordinário quando a igreja comparecerá diante do trono após a sua glorificação para receber por herança o cumprimento de todas as promessas do reino eterno ao lado de Jesus, Senhor e Rei.

3.2. A visão do Livro e do Cordeiro (Apocalipse 5: 1-14 ).


O capítulo quatro destaca a visão do trono de Deus e da pessoa do Senhor Jesus Cristo, enquanto que o capítulo cinco evidencia o valor da palavra escrita e sua autoridade em todos os tempos – “Vi, na mão direita daquele que estava assentado no trono, um livro escrito por dentro e por fora, de todo selado com sete selos” (Apocalipse 5:1).
Um livro escrito por dentro e por fora: As palavras deste livro têm o poder de evidenciar a ação de Deus na história, determinando assim o que vai acontecer no futuro da existência humana. O conteúdo deste livro revela o invisível trazendo à evidência os segredos das intenções mais íntimas de Deus no desfecho da história humana, quando Ele julgará os homens e suas tendências doentias de poder e sagacidade. Quando isto será revelado e quem o revelará? A revelação dos segredos de Deus foi manifestada a João e a todos quantos viessem a crer no Senhor Jesus.
· Um livro selado por sete selos: - “Vi também um anjo forte, que proclamava em grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de lhe desatar os selos?” (Apocalipse 5:2). Abrir o livro é revelar as intenções de Deus e seus planos para que sejam estabelecidas a paz, a ordem e a justiça mundial. Os sete selos garantem a perfeição, a autenticidade e segurança do livro, e somente Jesus é digno de abri-lo a fim de que se cumpra o que nele está escrito. O rolo do livro que se encontra no céu, na visão de João, tem em seu conteúdo a revelação da absoluta intenção de Deus de julgar a iniqüidade humana e o poder das trevas. As forças do mal e suas pretensões autoritárias serão neutralizadas. É por isso que João chorava compulsivamente, pois ninguém fora encontrado digno de abrir o livro – “Ora, nem no céu, nem sobre a terra, nem debaixo da terra, ninguém podia abrir o livro, nem mesmo olhar para ele; e eu chorava muito, porque ninguém foi achado digno de abrir o livro, nem mesmo de olhar para ele”. (Apocalipse 5:3-4). A esperança da humanidade e seu futuro de liberdade dependem da vitória de Jesus Cristo na cruz; somente ele tem autoridade sobre o mal, para neutralizá-lo e vencê-lo.

· Uma mensagem de consolo:

João é confortado quando um dos vinte e quatro anciãos o consola com estas palavras: “Todavia um dos anciãos me disse: não chores: eis que o leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, venceu para abrir o livro e seus sete selos” (Apocalipse 5:5). É confortante verificar que a missão de anunciar a João as boas novas é outorgada a um dos anciãos, um tipo da igreja glorificada. Para esta missão os anjos não são convocados, pois a ordem para anunciar o evangelho é dada ao homem regenerado e vocacionado para esta missão especial. No Velho Testamento a nação de Israel foi incumbida por Deus da missão de fazê-lo conhecido às outras nações da terra. A igreja foi comissionada no Novo Testamento para anunciar o evangelho da graça em todo o mundo – “Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e inquiriram, os quais profetizaram a cerca da graça a vós outros destinada, investigando atentamente qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava, ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a Cristo, e sobre as glórias que os seguiriam. A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para vós outros, ministravam as coisas que agora foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, coisas estas que os anjos anelam perscrutar” (1 Pedro 1:10-12; Mateus 28:19,20 ). Na grande tribulação os cento e quarenta e quatro mil selados de todas as tribos dos filhos de Israel e as duas testemunhas, especialmente convocadas para estes dias finais, anunciarão o evangelho do reino de Deus entre os homens (Apocalipse 7:4-8; 11:1-14; Malaquias 4: 5,6).

· Um cordeiro como tendo sido morto:

“Então vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tendo sido morto. Ele tinha sete chifres, bem como sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados por toda a terra” (Apocalipse 5:6).

Na aliança eterna de Deus com os salvos sempre estiveram contidos os elementos que têm por finalidade relembrá-los do sacrifício de Jesus. Nos elementos da santa ceia somos conscientizados da morte de Jesus mediante a simbolização do pão e do vinho, representando respectivamente o corpo e o sangue do Senhor no calvário. Na eternidade, isto é, no céu, os anciãos que representam os salvos em todos os tempos são relembrados de que Jesus, Senhor e salvador de nossas vidas, deve ser adorado e louvado por toda a eternidade. O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, que foi morto, mas ressuscitou dentre os mortos, é o símbolo da absoluta autoridade de Cristo. Somente Ele pode receber o livro das mãos do Pai e abri-lo – “Veio, pois, e tomou o livro da mão direita daquele que estava assentado no trono” (Apocalipse 5:7). Sua autoridade e poder são destacados na visão do Cordeiro – “Ele tinha sete chifres”. O discernimento de que esta autoridade lhe foi conferida pelo Pai está em seus olhos – “... bem como sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados por toda a terra”. Na profecia de Isaías Jesus é apresentado como um governante que julga com absoluta justiça – “Deleitar-se-á no temor do Senhor; não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos” (Isaías 11:3).

· Um grande e harmonioso coral no céu:

“E, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos, e entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação, e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra” (Apocalipse 5:8-10).

Diante do trono de Deus o salvo encontra o significado da verdadeira adoração, e a real importância do poder de suas orações. A harpa que aparece com cada um dos anciãos representa a nossa principal vocação, pois fomos criados para o louvor da glória do Eterno. O ministério de louvor e adoração dos salvos tem início com o ingresso no corpo de Cristo, a igreja. No dia em que o novo homem em Cristo recebe a posição de filho legítimo mediante a justificação pela fé sua participação no louvor congregacional torna-se essencial à sua edificação espiritual, ou seja, sua missão de louvar e adorar a Deus começa na igreja, corpo vivo de Jesus, e deverá se estender por toda a eternidade, na companhia de todos os anjos numa grande e festiva comemoração da vitória do Cordeiro de Deus (Apocalipse 5:11-14). O segredo da vitória espiritual depende do entendimento da vocação para a qual fomos criados e da prática da verdadeira adoração no cotidiano da vida cristã.
A compreensão dos méritos de Jesus Cristo, o entendimento legítimo da salvação pelo sacrifício dele, desenvolver a nossa capacidade pelos dons espirituais e a adoração verdadeira são atividades praticadas por nós, filhos de Deus, dentre muitas coisas que fazemos neste mundo, nas quais encontramos prazer, alegria e, mais que isso, são atividades a que daremos continuidade no céu. O aprendizado, o conhecimento e a prática destes valores fazem parte do plano soberano de Deus para a vida do salvo e são destacados na experiência do desenvolvimento da salvação mediante o processo regenerador da santificação e maturidade cristã e por fim a glorificação. O projeto da salvação para a promoção da glória eterna passa pela justificação, santificação e culmina com a glorificação, que terá seu cumprimento prático no dia do arrebatamento da igreja para as bodas do Cordeiro de Deus – “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo, sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará” (1a Tessalonicenses 5: 23-24).
As taças de ouro, cheias de incenso, estão tomadas das orações dos santos em todos os tempos. Quando oramos a Deus nossas orações não são colocadas como num arquivo de esquecimento. O Todo-Poderoso conserva nossas orações em taças de ouro e elas lhe são como um incenso agradável, ou seja, são preciosas ao Senhor as orações dos santos. O nosso louvor e as nossas orações podem mover o coração de Deus e chegar em sua presença como oferta suave em suas narinas – “e quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos” (Apocalipse 5:8).
O capítulo cinco termina com um intenso e harmonioso coral louvando aquele que é digno de abrir o livro – “E entoavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação, e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra. Vi, e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares, proclamando em grande voz: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder e riqueza e sabedoria e força e honra e glória e louvor. Então ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar e tudo o que neles há estava dizendo: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor e a honra e a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. E os quatros seres viventes respondiam: Amém. Também os anciãos “Prostraram-se e adoraram” (Apocalipse 5:9-14).

3.3. A visão dos sete selos: (Apocalipse 6: 1 – 8: 6)


No capítulo anterior fomos informados de que somente Jesus pode abrir os selos e revelar o que acontecerá no futuro da história humana. A visão do futuro seria incerta se Deus não tivesse revelado a ordem dos acontecimentos. Conhecer as profecias bíblicas é conhecer as intenções mais íntimas do coração de Deus; é o mesmo que se transportar para o desconhecido. A ordem divina a João foi para que este escrevesse tudo o que viu e ouviu – “Escreve, pois, as coisas que viste, e as que são, e as que hão de acontecer depois destas” (Apocalipse 1: 19). Passar pela experiência Cristã sem tomar conhecimento da revelação bíblica é o mesmo que possuir um tesouro, sem, contudo valorizá-lo. Creio que agora podemos entender que a visão da abertura dos sete selos tem a ver com o conhecimento do conteúdo do livro da visão anterior (Apocalipse 5:1-14).

· PRIMEIRO SELO:


O cavalo branco - “Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos e ouvi um dos quatro seres viventes dizendo, como se fosse voz de trovão: Vem! Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer” (Apocalipse 6:1,2). Jesus comanda o processo de abertura dos selos – “Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos “. Ele tem o controle absoluto de cada etapa e nada foge de seu domínio e autoridade. Notemos que o cavaleiro do primeiro selo não se refere a Jesus, pois é Ele quem abre os selos. O cavaleiro que sai do livro selado para a história humana e cumprimento proféticos é outro personagem. A convocação para que este cavaleiro comece a agir parte de um dos seres viventes – “e ouvi um dos quatro seres viventes dizendo, como se fosse voz de trovão: Vem!”. Estes seres são colaboradores de Cristo Jesus na anunciação e na execução da abertura dos sete selos do livro misterioso. Numa visão prática e contextual dos quatro primeiros selos é interessante destacar que Satanás, através dos acontecimentos mencionados, que são o aparecimento do anticristo, (primeiro selo), o cavaleiro da guerra (segundo selo), o cavaleiro da escassez (terceiro selo) e o cavaleiro da morte (quarto selo), manipulará a mente humana, causando o mal e o vale das trevas. Tais acontecimentos são contrários ao significado de cada ser vivente, e são opostos ao caráter, vida e obra de nosso Senhor Jesus Cristo que é o verdadeiro “Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi”. O primeiro ser vivente é semelhante a leão, e quando o mesmo convoca o primeiro cavaleiro: “Vem”! este comparece para o seu momento, dia e hora – “Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; ele saiu vencendo e para vencer” (Apocalipse 6:2). Este cavaleiro é o anticristo que se apresentará com o objetivo de concretizar a paz mundial e assim estabelecer definitivamente seu projeto de conquistar a liderança das nações da terra. Como podemos identificá-lo? Notemos, pois, que ele se apresenta com um arco, e foi lhe dada uma coroa e ele saiu vencendo e para vencer. O versículo não declara que ele é vencedor, mas que tem a intenção de vencer, e sai coroado com uma coroa que lhe foi dada; uma usurpação de autoridade e majestade real. As Escrituras declaram que este impostor ruge como se fosse um leão – “Sede sóbrios e vigilantes. O Diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1a Pedro 5:8). O verdadeiro cavaleiro de Apocalipse capítulo 19 só aparecerá em glória e com vestes reais autênticas, no final da grande tribulação, e este é eternamente vencedor – “Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e verdadeiro e julga e peleja com justiça. Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo. Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus; e seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro. Sai da sua boca uma espada afiada para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso” (Apocalipse 19:11-15).
O aparecimento do anticristo se dará após o afastamento da igreja do plano terreno, quando esta triunfar através do arrebatamento. Somente depois da trasladação da igreja terá início o cumprimento da última das setenta semanas da profecia de Daniel. O anticristo surgirá com a finalidade de implantação de seu domínio satânico sobre as nações e líderes da terra – “Ninguém, de nenhum modo vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus. Não vos recordais de que, ainda convosco, eu costumava dizer-vos estas coisas? E, agora, sabeis o que o detém, para que ele seja revelado somente em ocasião própria. Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente o afastamento daquele que agora o detém; então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda” (2a Tessalonicenses 2:3-8). Na visão de Paulo não somente a igreja será afastada, mas o Espírito Santo também a acompanhará. Ao terminar a dispensação da graça, um período catastrófico terá início com a manifestação fascista do anticristo, apresentando um programa de governo totalmente voltado para a aparente paz mundial e a solução dos principais problemas que envolvem os vários setores da sociedade, tendo em vista seus interesses pessoais e satânicos. Ele deverá chamar a atenção do mundo para os conflitos no Oriente Médio, crises sociais, raciais e econômicas. O anticristo promoverá todas as possibilidades para que ele seja o principal articulador de todas as decisões e terá como aliadas, as soluções que vem da ciência e da tecnologia de ponta. Com as novidades tecnológicas de última geração ele terá acesso a todas as informações e terá o controle das decisões mundiais em um período de manipulação e degradação moral. A falta de bom senso, incapacidade política e diplomática dos líderes internacionais da atualidade permitirá a presença dele em todas as negociações, e ele deverá impressionar com isto a opinião pública de todo o mundo. Na primeira metade de seu governo impressionista, deve por em prática o projeto 666, amplamente manipulado e aprovado pela organização das nações unificadas. A ação mundial do anticristo deve deslanchar com um acordo mundial de paz, a partir da aliança que o mesmo fará com a nação de Israel, países árabes e demais povos da terra. Este acordo de paz se estenderá por todo o planeta. Na primeira metade dos sete anos, o anticristo deverá convencer os líderes de todas as nações da terra que o seu plano de governo, centralizado e diabolicamente articulado, é o ideal para a solução das principais dificuldades enfrentadas pela sociedade. Isto, porém, não passará de uma farsa bem articulada. O acordo de paz só deverá ser mantido na primeira metade dos sete anos – “Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele” (Daniel 9: 27). O cavaleiro do cavalo branco deverá agir durante a septuagésima semana da profecia de Daniel, mas nos últimos anos da grande tribulação, a segunda metade, ele deverá revelar-se como de fato é: “Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos” (2a Tessalonicenses 2: 9,10).

· SEGUNDO SELO:

O cavalo vermelho (Apocalipse 6: 3-4) – “Quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizendo: Vem!. E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros; também foi-lhe dada uma grande espada”. O cavaleiro do cavalo vermelho dará seguimento ao plano satânico do anticristo promovendo a guerra entre os homens. A paz prometida por ele e sonhada por todos os seguimentos da sociedade chegará ao fim, pois a estratégia de satanás tem objetivos superiores, intentará com isto fragmentar os relacionamentos instigando uns contra os outros; uma velha arma satânica usada contra os homens em seus relacionamentos. O que vai acontecer com a abertura do segundo selo? Somado aos demais acontecimentos dos selos seguintes, permitirá a humanidade experimentar um tempo de crueldades e violência desmedida, jamais vivida em toda sua história. O diabo sempre foi egoísta, desde o princípio, e fará o que for possível para que sejam ampliados os seus projetos, mesmo que isto custe à vida humana – “... também lhe foi dada uma grande espada”. Não confundam esta espada com a espada afiada que sai da boca de Jesus Cristo em (Apocalipse 19: 15). A espada de Jesus Cristo é a Sua própria palavra de autoridade e poder, e com ela determinará o futuro glorioso das nações da terra. Ao contrário de Jesus Cristo, satanás usará a sua arma de guerra, “A grande espada”, para tirar a paz entre os homens. É curioso observar que o segundo ser vivente tem a responsabilidade de anunciar ao segundo cavaleiro – Vem! Este ser vivente tem a aparência de novilho, numa associação ao sacrifício e sofrimento de Jesus no calvário para que os homens pudessem ter acesso aos valores que garantam a vida eterna. Deus em toda a história se mostrou como um Deus misericordioso, cuja finalidade principal, foi convencer o homem de seu plano redentor. Enquanto Jesus é o doador de vida, satanás a tira, pois ele é “O ladrão que vem somente para roubar, matar e destruir”. Jesus vem segundo o mesmo texto: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10: 10).

· TERCEIRO SELO:



O cavalo preto (Apocalipse 6: 5, 6) – “Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizendo: Vem! Então, vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão. E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho”. O terceiro ser vivente tem a semelhança de homem, e simboliza o Senhor Jesus em sua humanidade, identificando-se com as dificuldades humanas. Jesus é o pão do céu que alimenta o homem em suas necessidades. Entretanto, o que vemos no terceiro selo é a presença de um cavaleiro na terra, promovendo todo tipo de escassez entre os homens e contribuindo para que os mesmos morram de fome. A profecia do cavaleiro com uma balança na mão está associada a mais intensa escassez de todos os tempos. Os homens nunca passarão tanta fome e nunca precisarão se esforçar tanto para conseguir o pão de cada dia. O período de tempo para qual está determinado o cavaleiro do terceiro selo, será um tempo de desgraça, fome e miséria na qual nunca passaram os habitantes da terra. É desagradável e assustador observar que a balança mencionada por João tem pesos e medidas desiguais e que o dominador a segura em sua mão, tendo o controle absoluto e, manuseando como lhe for conveniente, pois fará encarecer o cereal na mesa do pobre, negando o alimento diário para os mais necessitados, e tornando a mesa de ricos e poderosos, com maior fartura. A recessão econômica e o desemprego farão com que os menos favorecidos dependam da boa vontade dos mais ricos e de suas diárias mesquinhas, isto é, de salários desumanos por um dia de trabalho, sem os quais não conseguirão amenizar a fome de seus filhos – “Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário”. O equivalente ao salário de um dia inteiro de trabalho duro – “e não danifiques o azeite e o vinho”. Com a carestia do trigo e a falta total de outros alimentos básicos, os mais famintos apelarão à cevada, um cereal de menor valor e poder nutritivo. Azeite, vinho, nem pensar! O azeite e o vinho estarão à disposição na mesa dos mais ricos e aliados de satanás. No sermão profético de Mateus 24 e textos similares (Marcos 13:3-13; Lucas 21:7-19), Jesus anuncia o princípio das dores para os dias atuais, isto é, para os dias que antecedem a transladação da igreja, e responde o questionamento de seus discípulos – “Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século” (Mateus 24:3), com estas palavras: “E ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores” (Mateus 24:4-8). Nem a série de catástrofes mencionadas por Jesus, incluindo a fome e outras desgraças, é igual aos horrores que vão acontecer no período da grande tribulação, porquanto os sinais que Jesus anunciou são acontecimentos que fazem parte da consumação dos últimos dias antes do arrebatamento da igreja. Note que na seqüência profética do capítulo 24 de Mateus, Jesus intensifica os acontecimentos, e a partir do versículo 9, ele começa a mostrar não apenas sinais, mas o que deve acontecer durante a última semana de Daniel (Mateus 24:9-28). Neste sermão profético, Jesus faz citação da própria profecia de Daniel e seu cumprimento profético (Mateus 24: 15).

· QUARTO SELO:



O cavalo amarelo (Apocalipse 6: 7 8) – “Quando o Cordeiro abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizendo: Vem! E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra”. O quarto ser vivente que anuncia o cavaleiro do cavalo amarelo tem a semelhança de águia quando está voando e, simboliza o Cristo em sua divindade na imensidão celestial (Apocalipse 4:7). Reflita bem, o ser vivente é um tipo de Cristo. Não confundam com o cavaleiro e seu cavalo amarelo que é um tipo do mal. Jesus Cristo é o único que venceu a morte e suas conseqüências; é o único capaz de substituir o vazio espiritual do homem, dando-lhe vida eterna. Note mais uma vez, que os cavaleiros dos quatro primeiros selos não podem jamais representar a Pessoa do Filho do Deus vivo. Na visão de João, quem abre os selos é o próprio Senhor Jesus e, quem anuncia os acontecimentos são os quatros seres viventes, figuras representativas de Jesus que abre os selos. Os cavaleiros são poderes do mal com a finalidade exclusiva de promover a ação de satanás, o arquiinimigo de Deus nos tempos do fim. O último cavaleiro é chamado de Morte, e trás em sua companhia todo tipo de demônios, pois as demais forças do sheol o seguirão e, foi lhes dada permissão para matar pelo fio da espada, pela fome muito mais intensa, e por todo tipo de pestes e por meio das feras da terra, a quarta parte dos seres humanos. À medida que a grande tribulação for se estendendo, as forças das trevas ficarão cada vez mais avassaladoras, trazendo desolação e desgraça a todos os cantos do planeta.

· QUINTO SELO:

Os mártires (Apocalipse 6: 9–11) – “Quando ele abriu o quinto selo, viu debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam. Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram”.

O quinto selo tem uma mensagem de esperança e salvação, pois a graça de Deus se manifestará aos homens na grande tribulação. A graça salvadora de Jesus Cristo entrará em ação? Claro que sim! O amor de Deus se estenderá a todo homem em todas as nações, povos, tribos e línguas em busca daqueles que reconhecerem o valor e o poder do sangue purificador de nosso Senhor e salvador Jesus Cristo. Antes do fim, será anunciado o evangelho do reino por todo o mundo e todos os povos da terra conhecerão o testemunho dos filhos de Deus na grande tribulação (Mateus 24: 13,14). As almas que João viu debaixo do altar celestial, são os santos da grande tribulação que serão salvos e pagarão com a própria vida o desafio de seguir a Jesus num período de total destruição e incertezas; um mundo dominado por forças satânicas. Porquanto, não rejeitaram a Palavra de Deus e por causa do testemunho que deram, da confissão pública da fé em Jesus Cristo, foram mortos e o espírito promovido ao reino celestial. Estes passarão pela tribulação, e não permitirão a marca da besta em suas frontes (Apocalipse 13: 18). Eles serão trucidados, seus corpos desprezados e expostos à ignomínia humana. No entanto, por serem amados e especialmente separados por Jesus Cristo, serão preservados e reviverão no final da grande tribulação e reinarão com Cristo no reino milenar (Apocalipse 20:4). A visão antecipada do quinto selo deixa claro que o número de pessoas que serão salvas ainda não estará completo, e que a esta altura da grande tribulação, outras vidas serão martirizadas em resposta à sua opção religiosa – “... e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos...”. O capítulo seguinte apresenta uma grande multidão de salvos de todas as nações, tribos, povos e línguas diante do trono e do Cordeiro de Deus (Apocalipse 7:9-17). Muitas atrocidades devem acontecer ainda nesta fase tão cruel da história humana, conhecida como o tempo do fim ou ainda o grande dia do Senhor.



· SEXTO SELO:


Os juízos Divinos (Apocalipse 6: 12 – 17) – Os seis primeiros selos descrevem a situação trágica do sistema de governo do anticristo em sua relação com a humanidade. Suas promessas de paz e estabilidade são falsas, e os habitantes da terra andarão de mal a pior. No contexto do sexto selo, João descreve o que já havia sido profetizado por Jesus de Nazaré em relação aos acontecimentos da grande tribulação – “Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados” (Mateus 24: 29). Guerras, escassez, fome e morte são tragédias que se intensificarão na grande tribulação daqueles dias, entretanto, quando desastres no sistema solar e estrelar interferirem no planeta terra, a agonia dos homens em conseqüência das catástrofes iniciais, resultará em aflição para todas as pessoas sem o conhecimento de Deus (Apocalipse 6: 15-17). Dias piores estão por vir, e Deus manterá seus propósitos em cumprir cada sentença de seu julgamento até o fim; o sétimo selo mostrará que a justiça de Deus Todo Poderoso é capaz de destronar as forças do mal, miserabilidade do pecado e arrogância dos homens que se desviam das verdades divinas e seus objetivos espirituais.

PARÊNTESES: (7: 1 – 17)
Os parênteses que aparecem na revelação escrita do apocalipse, são recursos de metodologia que destacam particularidades dos acontecimentos da grande tribulação. A profecia bíblica do capítulo 7 do apocalipse mostra que Deus tem um plano específico para salvar a nação de Israel e todos aqueles que não receberem a marca da besta na grande tribulação. Você já imaginou sobre quem, Jesus e sua igreja, reinarão durante os mil anos do governo previsto em Isaías capitulo Onze? A totalidade das promessas do reino pacífico de Jesus sobre as nações e povos da terra, terá o seu cumprimento após a grande tribulação. Pois bem, o parêntese do capítulo sete tem por objetivo mostrar que estas nações e povos da terra, serão alcançados na grande tribulação – “Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram? Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7: 13,14).

Os cento e quarenta e quatro mil selados de Israel

(Ap.7: 1 – 8): Quem são os 144.000 selados? Qual a sua missão específica na terra? Os 144.000 são de todas as tribos da nação de Israel, e farão parte da frente que resistirá ao anticristo e seus adoradores. Os cento e quarenta e quatro mil que serão comprados da terra serão seguidores do Cordeiro Santo de Deus, Jesus de Nazaré, e terão a missão do testemunho da verdade de Deus em seus lábios na grande tribulação. – “São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro; e não se achou mentira na sua boca; não têm mácula” (Ap. 14: 3-5). A pregação do Evangelho do reino Messiânico durante a grande tribulação será uma missão árdua, e terá o seu ponto alto com a voz profética das duas testemunhas – “Darei às minhas duas testemunhas que profetizem por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco” (Ap. 11: 3). Durante três anos e meio estes profetas, farão do testemunho de Jesus, o Messias prometido, a sua principal missão, para que o nome de Deus seja conhecido por todos os homens.

A visão dos mártires glorificados (Ap. 7: 9 – 17):

Quem são os salvos da grande tribulação?

Serão constituídos de apenas cidadãos israelenses?

Ou estes grupos de mártires são também de outros povos da terra?

O texto descreve que são de todos os povos – “Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação” (Apocalipse 7: 9,10).

Todos eles têm motivos de celebração, e estarão comemorando a vitória da redenção. Os que serão martirizados por causa do nome de Jesus são também de todas as etnias e povos da terra. Com certeza, outros povos da terra serão alcançados e lavarão as suas vestes com o sangue do Cordeiro de Deus. A graça de Jesus é universalmente manifesta em todos os tempos. Estes seguidores de Jesus serão torturados até a morte, e por não aceitarem a marca da besta e o programa ditatorial do governo satânico durante a grande tribulação (Programa de governo da nova ordem mundial – 666), serão perseguidos - “Razão porque se acham diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que se assenta no trono estenderá sobre eles o seu tabernáculo. Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum, pois o Cordeiro de Deus que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima” (Apocalipse 7:15-17).

· SÉTIMO SELO: As sete trombetas (8: 1– 6).





3.4. A visão das sete trombetas (Ap. 8: 7 – 11: 19)
· A primeira trombeta (SARAIVA E FOGO – Ap. 8: 7).
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· A segunda trombeta (UMA GRANDE MONTANHA ARDENDO EM CHAMA – Ap. 8: 8 – 9).
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· A terceira trombeta (UMA GRANDE ESTRELA ARDENDO COMO TOCHA – Ap. 8:10, 11).
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· A quarta trombeta (CATÁSTROFES NO SOL, LUA E ESTRELAS – Ap. 8: 12 13).
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· A quinta trombeta (UMA ESTRELA CAÍDA DO CÉU NA TERRA - Ap. 9: 1 – 12).
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· A sexta trombeta (EXÉRCITOS SATÂNICOS: OS QUATRO ANJOS PRESOS NO ABISMO SÃO SOLTOS Ap. 9: 13 – 21).
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PARÊNTESES (10: 1 – 11: 14)

O rolo doce e amargo (Ap. 10: 1 – 11)
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As duas testemunhas (Ap. 11: 1 – 14)
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· A sétima trombeta (VITÓRIA: O REINO DO MUNDO É DO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO! - Apocalipse 11: 15 – 19).


3.5. A visão dos sete personagens (Ap.12: 1 – 13: 18)

· A mulher (12: 1 2).
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· O dragão vermelho (12: 3 4).
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· O Filho varão (12: 5 6).
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· O arcanjo (12: 7 – 16).
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· A descendência da mulher (12: 17).
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· A besta do mar (13: 1 – 10).
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· A besta da terra (13: 11 – 18).
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3.6. A visão das sete vozes (Ap. 14)





· A voz dos adoradores de Cristo (14: 1 – 5).
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· A voz do Evangelho Eterno (14: 6 7).
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· A voz que anuncia a queda da grande Babilônia (14: 8).
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· A voz que condena os adoradores da besta (14: 9 – 12).
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· A voz que declara os bem-aventurados que morrem no Senhor (14: 13).
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· A voz que anuncia a grande ceifa do Senhor - Seara da terra (Armagedom) - (14: 14 – 16).
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· A voz que ordena a vindima: Vindimou a videira da terra - A vinha no lagar de DEUS (14: 17 – 19).
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3.7. A visão das sete taças (Ap. 16 e 17)




· A primeira taça (15: 1 – 16: 2).
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· A segunda taça (16: 3).
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· A terceira taça (16: 4 – 7).
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· A quarta taça (16: 8 – 9).
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· A quinta taça (16: 10 – 11).
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· A sexta taça (16: 12 – 16).
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· A sétima taça (16: 17 – 21).
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3.8. A visão do destino da grande Babilônia (Ap. 17 – 19:1 a 6)


· A meretriz (Religião apóstata 17: 1 2). Um sistema religioso a serviço da política do anticristo.
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· A sua prostituição (Sobre todas as nações da terra-17: 1 - 13).
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· A guerra contra o Cordeiro (Jesus vencerá-17: 14 - 18).
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· A queda de Babilônia (É anunciada pelo anjo-18: 1 - 8).
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· A lamentação das nações (Por causa da queda de Babilônia-18: 9 - 19).
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· A destruição de Babilônia e seus ministros (É eterna -18: 20 - 24).
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· A exultação dos céus (Por causa da derrota de Babilônia – 19: 1 - 5).
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3.9. A visão da volta gloriosa de Jesus (Ap. 19: 6 – 20: 6)

· As bodas do Cordeiro no céu (19: 6 – 10).
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· O Cavalheiro Fiel e Verdadeiro (19: 11 – 16).
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· A vitória final de Jesus sobre os reis da terra (19: 17, 18, 20).
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· A vitória de Jesus sobre a besta e o falso profeta (19: 19 20).
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· A prisão de satanás por mil anos (20: 1 – 3).
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· A ressurreição dos mortos da grande tribulação (20: 4).
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· O milênio (20: 4b, 5,6 ).
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3.10. A visão do destino eterno de satanás e seus seguidores (Ap. 20: 7–15)
· A soltura de satanás no final do milênio (20: 7 – 9).
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· A prisão eterna de satanás (20: 10).
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· O julgamento no trono branco (20: 11 – 13).
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· A morte eterna dos seguidores de satanás (20: 14,15).
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3.11. A visão do Novo Céu e da Nova Terra (Ap. 21: 1 – 22: 5)

· A cidade santa (Nova Jerusalém - 21: 1 2).
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· Os habitantes da cidade santa (21: 3 – 8).
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· A glória da cidade santa (21: 9 – 14).
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· As medidas da cidade santa (21: 15 – 27).
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· O rio de água da vida (22: 1).
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· A árvore da vida (22: 2).
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· O Trono de DEUS (22: 3 – 5).
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3.12. A visão é fiel e verdadeira (Ap. 22:6-21)

· A urgência da sua pregação (22: 6 – 9).
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· As admoestações finais (22: 11 – 17).
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· A conclusão do livro (22: 18 – 20).
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· A benção final (22: 21).
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Pr. Expedito Batista Filho